sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Julgando-o



Um corte profundo
Um tapa na face
Um demônio imundo
Sozinho em teus entraves.

Não escolhestes este “jeito de ser”
Já não há nenhuma culpa
Por que não deixas eu viver?
Por que tanto me julgas?

Os deuses deram-me uma missão
De salvar todas as pessoas
Por que não agarras as minhas mão?
Por que não praticas obras boas?

O veneno saiu de meu cansado corpo
Como um demônio exorcizado por Cristo
Gritando ao som de punk rock até ficar rouco
Às vezes pergunto-me por que eu ainda existo.

Deixaram minha mãe louca
Quem será o desalmado que foi?
No ato de casar há a escolha

De semear boa sorte com arroz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário