sábado, 23 de maio de 2015

Ansiedade depressiva

Compulsão maldita
Pensamento suicida,
Que me deixas à divagar.

Depressão execiva
Vida completamente perdida
Sempre fugindo do que é sagaz.

Estou em uma ilha,
Sem estrelas, sozinha
Buscando apenas um pouco de paz.

Caí nessa armadilha,
Da ansiedade depressiva;
Desacreditando de que sou capaz.

Agora fico nessa dúvida,
Qual será a causa da minha loucura?
Sinceramente tanto faz!

Igual a uma fissura,
Taquicardia e tontura
Coisas que alegram à Satanás.

Não é uma vida segura,
Dor no peito, na boca a secura
Sentimento maldito que minh'alma traz.

Quero apenas uma cura,
Para sair dessa tortura
Só num caixão preto onde meu corpo jaz.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Falsa escolha



Escolhi Satã ao invés de Deus
Grande agora é o castigo meu,
Por não ter escolhido o evangelho.

Sofrida é a minha sentença
Por ter escolhido essa falsa crença
Tu deste-mes o inferno!

Senhor dos prazeres carnais
Minha alma agora jaz,
Sem a presença do Senhor dos exércitos.

Estou morrendo a cada dia
Meu coração permanece em agonia;
Sou mancebo, mas sinto-me velho.

Deus, perdoe este pecador
Cure minh'alma de dor
Acabe com este interminável flagelo!

A única certeza que tenho,
É que continuarei em sofrimento
Por causa de um estúpido gesto.

Guia-me sobre o vale da morte!
Fazes meu peito tornar-se forte
É a única esperança que trago com meu verso.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Drogadicção

Fissura é a loucura
De não estar louco.
Preciso desesperadamente da cura;
Em mais uma dose, só mais um pouco!

Sanidade dolorida,
Que não posso suportar.
Não aguento essa sina,
Hoje eu Tenho que usar!

Da euforia à depressão,
Suas principais características.
Entre o desespero e a ilusão
Compulsão infinita.

Eu mato, eu morro, por causa de ti!
Caro veneno doce,
Que não me deixas sorrir...
Trazes minha morte precoce!

Escolhi a morte,
Em nosso primeiro encontro.
No meio dessa overdose
Quero derramar-lhe cânticos!

Cânticos de apego e de maldição.
De amor e de ódio,
Era nossa relação
Até que este entrou em óbito.

No hospital, não funcionou o reagente.
Entre a língua enrolada e uma convulsão
Na realidade até que estou contente!
O pesadelo acabou-se como a minha pressão.

domingo, 3 de maio de 2015

O mesmo pesar



Como eu queria viver em paz e tranquilo
Livrar-me de toda essa dor que arrebenta meu peito
Sonhar com seres celestiais...
Talves meu coração encontre a paz desse jeito.

Por que isso dói tanto, meu Deus?
Minha vida sem sentido continua a brotar.
Talvez o que eu tenha feito não tem perdão.
Vida sofrida, para sempre o pesar.

Por que essa maldita dor, sempre voltas ao meu coração?
Estou num filme de terror, por escolha própria...
Como eu queria sonhar com divindades
Para poder glorificar toda sua beleza incógnita.

Mas o vagabundo estás sempre a se queixar
De uma vida vazia, repleta de tristezas
Será que sou um demônio?
Vez ou outra, sempre volto com a minha deixa .

Talvez o suicídio seja só uma questão de tempo...
Criança perdida estás sempre em sofrimento
Não vou desistir, foi só um deslize.
Verdadeiramente quero crer, que a felicidade ainda existe!