quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A meia-noite



A estrela escarlate rasga o céu da meia noite
N’um dia de outono sentindo uma suave brisa
Estou deitado na grama observando a lua
Devaneios sobre a existência distorcida
Área etérea inunda todo o meu ser
É a Via Láctea
Bilhões e bilhões de galáxias como a de Andrômeda
Sou um ponto finito nesse imenso universo
Penso em suaves versos

Sou um pontinho do tamanho das dimensões.

Teorias psicológicas (2° esboço)




Aqui sozinho no frio da cidade
Observo as ruas pensando nos meus entraves
Será que há uma solução?
O mendigo emocional não está seguro.

A fala comigo mesmo no processo de internalização
Através dos signos dou processo à imaginação
Teoria proposta por Vygotsky
Meu processo de desenvolvimento ocorreu no escuro.

Nas fases psicossexuais tive problemas na fase oral
Fumo compulsivamente até passar mal
As vezes um charuto é apenas um charuto
Pelo amor de Deus Freud, agora estou confuso.

Na minha infância recusei o seio bom
Agora mijo de pirraça no edredom
A violência do mundo tornou-me agressivo
Tenho alucinações com um estranho vulto.

A neurose-obsessiva como no Homem dos Ratos
Sinto que terei um destino mais trágico
Tenho várias tentativas de suicídio como Schereber
Pela sua irmã e seu pai estou de luto.

Um estímulo antecedente elicia-me respostas de ansiedade
Em um reforço positivo está a melhora, a chave
O controle coercitivo só far-me-ia cair em culpa e depressão
Um simples sorriso terapêutico faria-me sair de meu casulo.

Com as muitas pessoas com as quais convivi, estabeleci alguns processos proximais
Na díade observacional raciocino a existência de seres humanos normais
Como eu queria ser assim... deixar de ser um extraterrestre
Culpo-me por meu comportamento doentio por influenciar no aprendizado conjunto.

Maslow estava errado, eu não procurei a saúde
A sociedade transformou-me n’um drogado tocando alaúde
Eu juro que tentei realizar a minha natureza humana!
Em sua hierarquia de necessidades o jeito é descarregar chumbo.

Tentei todas as abordagens psicológicas
Farei um movimento baseado na lógica
Colocarei uma arma na cabeça e puxarei o gatilho
Terei a almejada paz tornando-me um defunto.


sábado, 26 de novembro de 2016

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

As drogas perderam o efeito



Valium perdeu a graça
O álcool já não embriaga
Graças ao antietanol

A maconha já não chapa
Não tem cocaína parça
Siga o efeito do Aldol

O cigarro virou fumaça
O crack é para gente devassa
Chupo uma pastilha mentol.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

''O cão e a raposa''' ( paródia )

'''O cão e a raposa'''

O cão e a raposa, conta a história de Dodó, um raposo e rex um lobo selvagem. Eles criam uma amizade (inimizade) homo afetiva. Temos várias cenas pornográficas no filme, mostrando o coito de nossos amiguinhos. Há muita podolatria, fetishismo, sadomasoquismo, escatofilia, necrofilia no filme. A ejaculação no rosto se faz muito presente.

'''História'''

A mãe de Dodó comete suicídio logo após descobrir um chifre do marido. Dodó entra em depressão e fica viciado em heroína. Ele é adotado pela vovó Mafalda que lhe dá (surras) carinho e amor. Ele fica amigo de Rex na infância e começam aí a ter uma uma relação homossexual. Vovó Mafalda (abandona) é obrigada a se se desfazer de Dodó por causa do dono do Rex. Rex vira um (viado) caçador e volta de uma sessão de caça com várias (drogas ilegais inclusive crack) pele de animais. Ele volta com o desejo de matar Dodó., porém antes ele dá uma disrfaçadinha manipulando Dodó a repetirem as aventuras sexuais na infância. O filme acaba com os dois tendo uma overdose de heroína.


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Crescimento espiritual Espiritual

https://www.facebook.com/groups/526701417519088/?ref=aymt_homepage_panel

Grupo sobre os mais diversos livros religiosos, além de vídeos, mensagens, etc.. sobre o tema.

Lá tem ensinamentos da bíblia, alcorão, parábolas cristãs e budistas, O livro dos espiritos, Bhagavata ( hindu).

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A garota suicida



O sangue que escorre dos meus braços
É sinal de uma vida inteira de fracasso
O que lhe direi é profundo e não dinâmico.

Preste atenção caro leitor,
Pois ouvirás o som  mais profundo de meu interior
Mistura amarga de sangue com prantos.

O que é uma labareda a mais para quem está no inferno?
Encontro alívio ao escrever estes últimos versos
A garota apática e seu jeito estranho.

Como tudo era mais fácil na infância
Enquanto cuidava de minhas belas tranças
E agradecia pelo sol nascente ao Senhor do Evangelho.

Cá estou eu agora
A garota que deplora
Por um suicídio analgésico.

Pálida ensanguentada
Desejo que tua próxima morada
Sege num celestial castelo.


Um grito de lamentação




Gritas incessantemente, eu existo!
Sacie-me!
Chega de camuflagens..
Pois vá direto ao néctar santo do sexo, ser impuro!
Mas como posso eu, pobre mortal, realizar tamanha façanha?
Logo eu que até já beijei os pés da Virgem Maria num templo escuro.
Eu, pobre parafílico
Sei que nada me ajudara
Nada com teor etílico
Então trates de arrumar um jeito!
Use teus truques, oh manipulador!
Faças esta cabecinha maquiavélica funcionar
Não há como... eu simplesmente não consigo
Por que tenho isto meu Deus?
Por que me torturas, oh Criador?
Então te devorarei para o resto da vida!
Bem vindo ao inferno, confuso mental!

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Ao meu Deus



Esta dor que transborda em meu peito
Fruto de palavras envenenadas de escárnio
Da sociedade eu fui o estúpido sujeito
Ao som de zombarias condenado ao fracasso.

“Os humilhados serão exaltados”
Conforme as palavras de Jesus
Já não existe mais nenhum escravo
Os meus pecados já morreram na cruz.

“Pai, por que me abandonaste?”
Suplicou o Filho do Homem
“Afasta de mim este cálice”
Porém, caminharei para minha morte.

Quanta dor aguenta um coração mortal?
O demônio quer ver-me cometendo suicídio
Aguentarei este pesadelo até o final?
Ou serei abençoado pelo sangue de Cristo?

O mundo está cheio de sofrimento
O inferno é só um estado de espírito
Caminharei eternamente contra o vento

Minha alma encontrará a entrada no paraíso.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O lado negro da humanidade


O lado negro da força
Já levou vários para a forca
Neste mundo doentio.

O mais covarde homicídio
Ou o mais triste suicídio
A raiva grita forte no covil.

A criança tortuosamente abusada
O culpado diz que foi ela a safada
Coma suas tripas por este ato vil.

O mórbido homem que arromba túmulos
Para roubar cadáveres e trepar com defuntos
Excita-se com o odor, descartando o Plasil.

Os adolescentes cortam-se com uma navalha
Por não terem um amigo para ir para a farra
A cura encontra-se numa amizade juvenil.

Em meu prato delicio-me com carne humana
Com uma receita da web que achei esta semana
Coloquei o resto em salgados e distribui pelo Brasil.

O jovem não aguentou mais o bullying na escola
Ninguém desconfia o que ele traz na sacola
“ Morram filhos da puta com um tio de fuzil!”

O homem bomba matará em nome de Alá
Estará no paraíso quando isso acabar
No metro lotado de gente ascende o pavio.

Satã sorri majestoso
Sua arte inspira o povo
A solução está em tomar Rivotril.